Laboratório de Sementes da Seção de Silvicultura desenvolve pesquisa com sementes e mudas florestais, mantém intercâmbio científico com entidades nacionais e internacionais e gera conhecimentos para atender à crescente demanda dos diferentes segmentos e necessidades do setor florestal. O Laboratório beneficia e avalia a qualidade fisiológica de sementes para a produção de mudas com fins comerciais, para atender aos programas de recomposição de áreas degradadas e de matas ciliares, arborização, florestamento e reflorestamento econômico, além de promover cursos voltados para a produção, manejo e análise de sementes.

A Seção de Silvicultura em sua concepção mais abrangente enfoca o manejo florestal, envolvendo desde a colheita da semente, secagem, extração, beneficiamento, produção de mudas até o manejo florestal propriamente dita, contribuindo para a solução de uma parte considerável de problemas ambientais.

Sementes
Na década de 60, em razão da política de incentivos fiscais iniciaram-se os reflorestamentos industriais de Eucalyptus e Pinus em grande escala e, como conseqüência, houve o aumento da demanda de sementes desses gêneros. O Instituto Florestal foi pioneiro na produção de sementes de áreas certificadas desses gêneros, exigidas para os projetos de incentivos fiscais. O Instituto Florestal tem se dedicado à produção regular de sementes de Eucalyptus, destacando o E. robusta, E. citrodora, E. tereticornis, E. cloesiana e E. umbra entre outros. Para o gênero Pinus, produz sementes de P. elliottii var. elliottii resineiro, P. taeda, P. caribaea var. caribaea, P.caribaea var.hondurensis, P. caribaea var.bahamensis, P. khesya e P. oocarpa. As sementes dessas espécies são resultantes de trabalhos do Programa de Melhoramento Genético.
A partir da década de 80, com a crescente necessidade de solucionar os problemas ambientais, as pesquisas têm-se concentrado em espécies nativas, especialmente nas áreas de fenologia da maturação, tecnologia, ecofisiologia e conservação de sementes, envolvendo atualmente cerca de 200 espécies de ocorrência mais comum no Estado.

Mudas
A produção de mudas é uma das atividades mais tradicionais do Instituto Florestal. De 1920 a 1950, o então Serviço Florestal desempenhou papel importante na difusão do plantio de eucalipto, produzindo mudas em grande escala e distribuindo-as gratuitamente aos agricultores na estação ferroviária mais próxima da propriedade. Ao longo desse período houve constante aperfeiçoamento das embalagens, sendo a mais consagrada na época, o torrão paulista. Atualmente a embalagem mais utilizada é saco plástico seguido pelo tubete. Com o advento da política de incentivos fiscais para reflorestamento em 1965, e com o ingresso da iniciativa privada no setor, houve sensível redução na produção de mudas de espécies exóticas pelo Instituto Florestal. A partir da década de 80, com a crescente ênfase dada aos reflorestamentos ambientais, econômicos e arborização urbana e rural, a produção de mudas na Instituição passou a ser direcionada às espécies nativas. Pesquisas sobre produção de mudas tem se concentrado em embalagens e diferentes composições do substrato. As técnicas de produção de mudas foram publicadas no Manual de Pequenos Viveiros Florestais (2003) pelo Instituto Florestal.

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