• Nome: Estudo nas áreas de microbacias e elaboração de projeto técnico de recuperação florestal, em APP’s localizadas na Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Porto Ferreira.
  • Responsável: André Luís Teixeira De Lucca (Responsável Técnico)
  • Data de início: Liberação da primeira parcela em 21/10/2012
  • Objetivos gerais: Diagnosticar as microbacias hidrográficas do ribeirão dos Patos e do córrego da Água Parada e elaborar projeto de recuperação florestal para melhoria da qualidade ambiental da região onde está inserido o Parque Estadual de Porto Ferreira.
  • Objetivos específicos:
  1. Implantar estrutura básica de apoio para realização do diagnóstico.
  2. Identificar as condições florestais e o meio biofísico das microbacias do ribeirão dos Patos e do córrego Água Parada.
  3. Levantar o uso e ocupação do solo na área de influência direta nas APP´s das duas microbacias.
  4. Identificar a percepção dos proprietários rurais em relação ao Parque, aos recursos hídricos, à questão ambiental da nossa região e o interesse em participar do projeto de recuperação florestal.
  5. Desenvolver ações de educação ambiental com os proprietários das microbacias para a sensibilização sobre a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade regional.
  6. Envolver os proprietários no processo de estudo e de elaboração do projeto para reforçar a futura etapa de implantação da recuperação florestal.
  7. Elaborar mapeamento do uso e ocupação do solo e relatório técnico do diagnóstico ambiental/florestal.
  8. Elaborar projeto de recuperação florestal visando a conservação do Parque Estadual de Porto Ferreira e melhoria condições ambientais das microbacias.

 

  • Público-alvo: Proprietários rurais localizados na Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Porto Ferreira
  • Secretaria: Do Meio Ambiente
  • Órgão/Instituição responsável: Fundação Florestal (Proponente)
  • Parcerias: Instituto Florestal e Casa da Agricultura
  • Equipe: Sonia Aparecida de Souza, Marlene Francisca Tabanez, Ernesto Pedro Dickfeldt, Paulo Roberto de Oliveira – Instituto Florestal e Antonio Carlos C. Antonini – Casa da Agricultura.
  • Justificativa: Os estudos técnicos em microbacias tornam-se fundamentais para melhorar a qualidade ambiental, principalmente de áreas que vem sofrendo com ações antrópicas.
    As microbacias a serem estudadas – ribeirão dos Patos e córrego da Água Parada, com relação à cobertura florestal, uso e ocupação do solo e outros fatores que afetam a hidrologia local, estão diretamente ligadas a conservação da natureza, pois as mesmas estão localizadas na Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Porto Ferreira.
    Com a conclusão do estudo florestal teremos a base para a realização do projeto de recuperação florestal, que contribuirá com a melhoria das condições ambientais das microbacias e consequentemente, o Parque Estadual de Porto Ferreira terá uma maior interligação com outras áreas remanescentes, pela formação e definição do processo de corredores ecológicos, importantes para os ecossistemas florestais em nossa região.
    O Plano de Manejo do Parque Estadual de Porto Ferreira prevê ações prioritárias o desenvolvimento de estratégias para participação da comunidade da Zona Amortecimento que possui área superior a 5.000 hectares, visando a recuperação florestal e possibilidades de estabelecimento de corredores ecológicos.
    Assim, o presente trabalho será desenvolvimento adotando-se a metodologia de planejamento participativo e envolvimento comunitário.
    O diagnóstico da situação ambiental das microbacias será o primeiro produto desse trabalho. A partir desse e do conhecimento da adesão dos proprietários, será elaborado o Projeto de Recuperação Florestal das APP´s.
  • Histórico do projeto: O estudo e projeto de recuperação florestal está sendo desenvolvido de forma participativa, com a comunidade diretamente envolvida, ou seja, com os proprietários rurais das microbacias. Contará também com o envolvimento das organizações governamentais parceiras, situadas no município e de técnicos da instituição proponente, pois, tanto a Fundação Florestal como o Instituto Florestal e a CATI, têm realizados importantes trabalhos no diagnóstico e propostas de recuperação florestal para o Estado de São Paulo. Outros importantes parceiros são o Conselho Consultivo do Parque Estadual de Porto Ferreira e o Conselho de Desenvolvimento Rural do município, que se manifestaram interesses em participarem e atuarem nos trabalhos. Esses conselhos têm como membros várias pessoas que são representantes diretos da comunidade envolvida e outros interlecutores diretamente ligados na questão ambiental da região. Outro importante contribuinte ao projeto será a contratação de serviços técnicos especializados, principalmente para fotointerpretação, como também de especialistas para elaboração do projeto de recuperação florestal, dentro dos parâmetros técnicos e legais que envolvem tal trabalho.
    Para a realização do estudo florestal das microbacias e a elaboração de um projeto para recuperação foram e estão sendo realizados:
  1.     Implantação dos meios para o desenvolvimento dos trabalhos técnicos de escritório e das atividades de campo.
  2.     Diagnóstico  das propriedades
  3.     Levantamento das propriedades localizadas nas microbacias
  4.     Aplicação do questionário.
  5.     Desenvolvimento de Ações de Educação Ambiental.
  6.     Levantamento do fatores biofísicos, uso e ocupação do solo e influência sobre os recursos hídricos e florestais.
  7.     Elaboração de projeto de recuperação florestal das APP das microbacias .

 

  • Condições para participar – Cidadão: Estar localizado ou atuar nas microbacias Ribeirão dos Patos e Córrego da Água Parada (Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Porto Ferreira)
  • Condições para participar – Prefeituras: Foram convidados membros do Departamento de Meio Ambiente da  Prefeitura Municipal
  • Recursos oferecidos: Financiamento do Projeto pelo Fehidro
  • Custos: FEHIDRO (R$ 46.300,00) e CONTRAPARTIDA (R$ 57.680,00 – Instituto Florestal e Fundação Florestal)
  • Data de atualização do cadastro: 11.04.2013.