12/11/2018
No dia 22 de outubro aconteceu a 1ª Reunião Plenária da Gestão 2018 – 2020 da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV). O evento aconteceu na sede do Instituto Florestal, em São Paulo/SP.
A mesa de abertura do evento ocorreu no auditório do Instituto Florestal e teve as presenças do secretário de Estado do Meio Ambiente de São Paulo Eduardo Trani, do ex-secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente José Pedro de Oliveira Costa, de Yara Chagas de Carvalho, presidente do Conselho de Gestão da RBCV, e do diretor geral do IF Luis Alberto Bucci. Em seguida, foi realizada a entrega dos certificados de representação aos novos membros do Conselho de Gestão. José Pedro, ministrou palestra sobre o Programa MaB (Homem e a Biosfera) da UNESCO e a Rede Brasileira das Reservas da Biosfera.
No período da tarde, os trabalhos tiveram prosseguimento na sala de reuniões da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. Foi realizada uma rodada de apresentações dos novos conselheiros e a apresentação institucional da RBCV. Ao final, foi realizada eleição para Presidente do Conselho, que nomeou Anita Correia de Souza Martins como representante e Membros do Bureau da Reserva.
A Reserva da Biosfera existe há quase 25 anos. É um modelo de macrogestão ambiental, voltado para a conservação ambiental, proteção da biodiversidade e dos recursos naturais de todo território de abrangência, para desenvolvimento sustentável e que incentiva a pesquisa científica. Rodrigo destaca a importância e os impactos do Cinturão Verde, “a RBCV é uma das sete reservas da biosfera que existe hoje no Brasil. Ela abrange 78 municípios no entorno da cidade de São Paulo, uma das maiores regiões metropolitanas do mundo (contém 10% da população do país, além de 20% do Produto Interno Bruto). Portanto é uma região economicamente muito importante e toda essa população depende dos serviços fornecidos pelo Cinturão Verde”.
O coordenador da RBCV também comenta sobre o programa socioambiental que trabalha com ecoprofissionalização com jovens de adolescentes geralmente do entorno das zonas núcleos, que são geralmente unidades de conservação: o Programa de Jovens, que está sendo reimplantado. “Além de ser um mercado que precisa crescer e tem uma perspectiva muito boa, é um programa de educação integral. Proporciona o crescimento interior dos jovens, o contato com a natureza e eles passam a entender sua importância na sociedade, além de aprenderem uma profissão. A gente trabalha até o momento com 4 cursos diferentes: Produção de Mudas Florestais, Turismo Sustentável, Lixo Arte e Reciclagem e Iniciação Científica. Então é de grande importância social para beneficio da comunidade já que cria oportunidades de emprego e valoriza o meio ambiente”, conclui Castanho.
Fotos: Acervo Instituto Florestal
Mais informações: Rodrigo Castanho – Tel. (11) 2231-8555 / Ramal 2013