09/01/2017

1963: seminário ajudou a difundir a pinocultura

Criada no final da década de 1950, a Estação Experimental de Itapetininga comemora mais de 50 anos de efetivo plantio do gênero pinus, especificamente o Pinus elliottii var. elliottii. Com forte identidade com a pesquisa, a experimentação, a conservação e a difusão tecnológica, a unidade especializou-se nessa cultura e transformou o Instituto Florestal em uma referência em pinocultura.

Para o desenvolvimento dessa vocação, em 1963 o Governo do Estado promoveu na Estação Experimental o “Encontro Regional de Silvicultura”. O evento foi organizado sob a premissa “plantar árvores: bom negócio” e reuniu autoridades estaduais e locais, além da participação de fazendeiros interessados em conhecer a nova espécie que era difundida em larga escala nas terras da unidade.

Em meio século de atividades florestais, o Pinus elliottii ganhou papel fundamental nos plantios do sudoeste do território paulista. O melhoramento genético desenvolvido na Estação proporcionou ganhos expressivos na produção de madeira e resina. No tocante à resinagem, a Estação tem importante função no cenário regional, pois, além da produção de resina, é um referencial aos interessados em iniciar na atividade.

Ao longo desses anos, o Brasil passou de importador para exportador de resina, fenômeno que contou com a contribuição dos trabalhos realizados na Estação.

Atualmente, a Estação Experimental de Itapetininga mantém os objetivos de promover e incentivar a integração entre a produção, o progresso cientifico e tecnológico e a conservação da diversidade por meio do manejo florestal sustentável com fins econômicos, sempre promovidos por pesquisas e experimentações voltadas à produção do território florestal e pela recuperação e conservação de áreas naturais.

*Texto adaptado do original publicado em 2010 no informativo IF notícias nº5.