A equipe visitou quatro escolas e ofereceu atividades de educação ambiental para alunos de diferentes faixas etárias

O Viveiro Florestal de Taubaté realizou de 21 a 23 de março a Semana da Água. Durante os três dias, a equipe levou diversas atividades de educação ambiental para escolas rurais do entorno da unidade.

O evento itinerante foi realizado em comemoração ao Dia Mundial da Água (22 de março) e organizado em parceria com à Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização (CT-EAMS) Social do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul (CBH-PS), do qual a especialista ambiental Ana Stella Ribeiro Medeiros Neves, servidora do Instituto Florestal, é membro. As atividades aconteceram em quatro escolas, sendo três municipais e uma estadual: EEEFM Prof. José Mazella, do bairro do Registro; EMEIF Prof. Braz Silvério Lemes, do bairro Santa Luzia Rural; EMEIF Prof. Antônio de Angelis, do bairro do Registro; e EMEIF Prof. Benedito José dos Santos, do bairro do Paiol.

Na ocasião, foram realizadas palestras e apresentados vídeos sobre o ciclo hidrológico e a importância da mata ciliar, bem como intervenções teatrais. As palestras foram apresentadas pelo coordenador da CT-EAMS Duva Steck Brunelli e pela engenheira agrônoma Luciana Roncon (também membro da Câmara). As intervenções teatrais foram apresentadas por todos da equipe, que entravam no meio da palestra da sobre a mata ciliar, travando uma disputa entre poluidores e protetores da natureza, e buscavam a interação dos alunos convidando-os a entrar na cena.

Outra atividade que teve bastante destaque nas visitas às escolas foram as demonstrações do Simulador de Chuva realizadas pelo funcionário do Viveiro Adilson dos Santos. O Simulador é uma “engenhoca” construída pelo próprio Adílson, que mostra a importância da mata ciliar para a proteção dos rios. No viveiro há um modelo maior do Simulador, confeccionado também pelo Adilson. O que foi utilizado nas escolas foi feito especialmente para apresentações fora da unidade, com um tamanho reduzido. O Simulador é todo de madeira e possui duas caixas. Em uma delas ele plantou uma pequena vegetação e na outra colocou apenas terra. Em cima de cada caixa tem um copo todo furado aonde se coloca água na hora da apresentação e para a simulação da chuva. A água que cai nas caixas escorre por um cano (há um de cada lado) e cai num copo. Assim, as crianças podem ver a diferença entre a água que sai da caixa que tem vegetação da água que sai caixa só com terra. A primeira sai limpa e a outra barrenta.

As atividades envolveram estudantes de três a 18 anos de idade.

Fotos: Acervo Viveiro Florestal de Taubaté

Mais informações: Ana Stella Ribeiro Medeiros Neves – Viveiro Florestal de Taubaté – Tel.: (12) 3626-1114/3626-1396